Acadêmicos de Milton Friedman Acadêmicos de Milton Friedman - Nelipe Feto

Eu quero ver Joaquin cantar
Do menino balzaquiano
Que agora vive de lacrar

Eu quero ver Joaquin cantar
Do papagaio tirano
Que agora vem pra censurar

Reclamava de imposto
Do playstation era liberal
Mas agora vive a criticar
O acúmulo de capital

Fechou a loja de coxinha
De vegano vem pagar
E o menor do rio, foguinho
Essa teta veio secar

Eu quero ver Joaquin cantar
Do menino balzaquiano
Que agora vive de lacrar

Cabelo de Curupira
Fricção do couropica
Na net nos quer dar lição
Mais é pego com pau na mão

Quarenta e Dois de testo
Pagava de machão
Pra cima dos burocratas
De quem hoje beija a mão

Camaleão moral
A cada dia uma cor pra cada dor
Um afago mendigava a seu favor
Camaleão moral
Batia em cobra
Mas agora serve o pau
Lambendo o saco do Supremo Tribunal

No xadrez online ele roubou
E na quarentena sua pelada ele jogou
Do PC coqueira era parceiro
Gado D+
Continua chamar as criancinhas pro bueiro

Depois de sua ascensão
Sentiu-se só
Partiu buscar afeto
Das celebs ao redor

Opina sobre tudo
E tudo é sobre si
Esse curupira anda de ré na do saci

Camaleão moral
A cada dia uma cor pra cada dor
Um afago mendigava a seu favor
Camaleão moral
Batia em cobra
Mas agora serve o pau
Lambendo o saco do Supremo Tribunal


Nelipe Feto
Meu desafeto
Você é um Feto
Cheira a dejeto
Parece arquiteto
Fazendo projeto
Com o duro concreto
Bem Alto e ereto
Pra sentar no teto
Não fico quieto
Meu papo é reto
Agora insurreto
A rima excreto
Sentido incorreto
Faz abjeto
Esse objeto
Assim Secreto
Analfabeto
Camisa 7 é o Bebeto

Del Rey ligado
Prostituta no colo
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Sextou! Sextou! Sextou!